quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pardon, mon amour

Por Vivi

Passaram-se 4 estações, 12 meses. Um ano exato hoje que coloquei meus ansiosos pés na Cidade Luz. E aqui, acho que preciso me desculpar com Paris.
Se a minha saúde me traiu na época, hoje lembro com certa melancolia das coisas que passaram com um tempero diferente pelos meus olhos e pelos sabores que deixaram de ser provados. Mas eu ainda volto lá. É sensorial demais pra passar tão lânguida pela minha vida.


















Paris, um ano depois
(uma visão romântica das coisas que não senti como deveria)

365 dias daquele friozinho na hora "h"
da aeromoça da Ibéria meio gagá.
Daquele avião apertado
e do inglês banco ao lado
Da chegada a Madri,
ah, aeroporto amarelo...eu ri

Daquele passaporte inexistente
do Travel Money deficiente
e do piriri impertinente

Do homem do dedo daquele bistrô
Da torre de ferro, do velho metrô

Louvre, Tulherias
Se me convidasse, eu iria
Saint Michel, Notre Dame
Aquela ruinha, qual o nome?

Montmartre meu amor
Mas sofri com aquela dor.
Ah, ruas de Julles Jofrin,
Paris, sou sua fã!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Demorou mas saiu!

Nosso videozinho.

Músicas:
Us (Regina Spektor)
Ticket to ride (The Beatles)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Liverpool I left you, said goodbye to Madryn St

.
< eu e o Lennon na Mathew St
Então a história foi essa:
Há muitos anos, meu pai viu um folhetinho de uma tal de Magical Mystery Tour, promovida em Liverpool. Era um papel branco e preto, xerocado de um fã clube brasileiro, mas que fez meu saudoso progenitor falar pra mim: a gente bem que poderia ir, neh?

Os anos se passaram e ele fez outra viagem, só que mais longa, sem volta... até as nuvens.

E na última sexta 10 de Setembro, de malas prontas pra cidade dos Fab4, ainda não estava acreditando. As meninas achavam que ia ficar histérica... mas puxando meu pai, fiquei meio catatônica. Elas, tão agitadas na estação de trem da cidadinha inglesa com folhetos e tals. Eu, estática.

Com uma carinha meio cinza de chuva, a Liverpool de tantos lijolinhos, não seria nada mais que uma cidade operária inglesa se não fosse pelos quatro que ali nasceram no pós guerra. Deve chegar a ser bucólica no seu dia-a-dia: mas nos finais de semana é enxarcada de turistas, principalmente pelos lados de Albert Dock e na Mathew St ( local aonde foi construído uma réplica da onde tudo quase começou, o Cavern Club - que era na mesma rua).

Descobri que o Jacaranda Club ainda é aberto: mas o que vimos quando chegamos lá foi uma horda de "ingles-bochecha-rosa" bêbados, bêbados. No Casbah Cub (que fez o Pete Best ser o baterista anterior ao Ringo) infelizmente eu não conseguimos ir.

Liverpool tenta dizer ao mundo que não é só uma cidade-beatle. Bem, se ela não fosse, seria uma Manchester da vida. Dificilmente Albert Dock seria um conglomerado de restaurantes legais - será que iria ser mais um porto abandonado?

Vale a pena passar uns dois dias lá se você for fã dos cabeludinhos. Eu recomendo visitar o interativo e didático Beatles Story, fazer a Magical Mystery Tour e se acabar de dançar noite a dentro na réplica do Cavern, que é abafado e quente como diziam que era o original (sinais do capitalismo: fizeram um mini shopping center aonde fora um dia o palco de tantas outras bandas também).

Bem, mas é sempre legal conhecer tantas pessoas, histórias e lugares. E é uma misteriosa tourné mágica. Lá, você pode gangrenar sem culpa sua beatlemania. E sair feliz com bolha no pé depois de dias agitados, como eu.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

London Calling

(O titulo desde post eh uma homanenagem ao Sandro - que disse que qdo for botar o pe aqui, vai estar tocando  esta musica - porque afinal a vida eh um video clipe)

Bem, ca estou besta com essa cidade. Eh linda em seus arranha ceus, sua movimentacao sem fim. Eh vibrante em seus vermelhos onibus de dois andares, cabines tefonicas, guarda chuvas. Explendida em suas pontes que carregam tanta historia de um lado para o outro.

Sim, ela eh uma grande cidade e diferente de Paris (que eh classicamente bonita) a inglesa metropole tem seu charme caotico - aquele que so os urbanoides como eu entendem.

Nesses ultimos tres dias, fomos conhecer Brick Lane de tantas tribos (lah tomei uma cidra em nome da Rebs), voamos na London Eye, navegamos pelo Thames, flanamos pelas ruas que foram gravados filmes como Bridget Jones e Harry Potter. Eu enlouqueci na frente do Globe ( o teatro do Shakespeare), rimos muito no Madame Tussauds, nas lojinhas dos Beatles e do museu do Sherlock Holmes.

Hoje, 7 de Setembro, tambem eh uma data tao festiva aqui (teve um tipo de comemoracao no centro, proximo a linda St. Paul), mas teve greve de metro. Who cares se vc esta de ferias e pode andar o trajeto por lugares construidos no seculo XII, ue!

E para finalizar, incorporamos as 'west en girls' e fomos num musical em homenagem ao sempre tao ingles sem ter nascido aqui Freddie Mercury: We will rock you.

O povo daqui eh gente boa, todos solicitos - mesmo quando nossas palavras saem correndo em direcao oposta, como os carros daqui. Explicam coisas inexplicaveis - como o porque eles acham que nos que dirigimos do lado errado (eles acham que eh culpa do Napoleao).

Amanha pretendemos passar o dia em museus, que sao de graca, olha que mimo - se tudo der certo temos 3 no nosso roteiro.

Londres eh vibrante, festiva, agitada, recheada de historia. E soh para contrariar tem aquela chuvinha leve, despretenciosa. E afinal de contas, Waterloo sunset's fine!

ps: estamos escrevendo sem acento porque este teclado eh ingles e nao tem nossos mudanos amigos ortograficos, ha!